sexta-feira, 31 de julho de 2015

NOTA DE FALECIMENTO

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Comunicamos com pesar o falecimento do senhor Julio Zapotoszek, pai dos nossos paroquianos Zeni, Inês, Jair e João Zapotoszek, proprietários da empresa Coperaço.
O velório será realizado ainda hoje, a partir das 19h no cemitério Jardim da Saudade, em Pinhais e o sepultamento será amanhã, às 10h.


Destacamos que o Jair é o atual presidente do CAEP da nossa paróquia.


Que a solidariedade da comunidade e a certeza da ressurreição conforte a família nesta hora!

Dia 31

“Deus quer que sirvamos, que consolemos, que ajudemos aos que sofrem, sem distinção de pessoas. Antes, vamos mais prontamente aos mais pobres e abandonados, para ajudá-los e assisti-los até o fim”.
Para fechar o mês de S. Camilo, vai aí mais um pensamento típico de gente santa. Normalmente, nós que andamos um tanto longe da santidade, escolhemos as pessoas mais agradáveis para servir, enquanto que as chatas e rabugentas, as esquecemos e até as ignoramos.
Lembro aqui, do jornalista que foi dizer a Madre Tereza de Calcutá que estava cuidando de um doente malcheiroso, que não faria aquilo nem por mil dólares. A Santa disse que também não o faria por mil dólares. Diante disso o jornalista insistiu perguntando por que o fazia então? Ela respondeu que fazia aquilo por amor a Deus e às pessoas.
Eis o combustível que move os santos e santas de Deus. Certamente que não é o dinheiro ou outros interesses pessoais. O Amor a Deus e às pessoas é o que move os gigantes da caridade a fazer extraordinariamente bem aquilo que os endinheirados não fariam por mil dólares, ou seja, cuidar de um mendigo fedido, de uma criança abandonada ou de um doente malcheiroso.
Neste tempo em que se briga para superar racismos e discriminações, a orientação do nosso Santo revela toda a sua atualidade. Camilo chama os seus a ajudarem a todos sem distinções. Se uma distinção pode ser feita é em relação aos mais pobres, pois eles necessitam mais dado a sua indigência.
Por que essa orientação? Enquanto os ricos e mais bem de vida possuem condições financeiras e gente para atendê-los, os pobres e indigentes, por vezes, não possuem nem uma e nem outra. Por isso mesmo, Camilo recomenda que se alguma distinção deva ser feita que se atendam mais prontamente os pobres, pois eles têm por amigo, normalmente, um cachorro e ninguém que os ajude.
Importa perceber que em momento algum ele recomenda que os ricos não devam ser atendidos. Muito menos incita os seus contra os ricos, que por vezes são mais pobres do que os pobres de bens materiais, pois alguns deles andam longe de Deus enquanto os pobres, financeiramente falando, na sua maioria, andam muito ligados a Ele.  
Camilo ousa pedir que se ajude os necessitados até o fim e não uma vez apenas, como costumeiramente fazemos, muitas vezes para nos livrar deles. Basta pensar um pouco nas nossas doações nas ruas, praças e esquinas. Pede que façamos uma caminhada de escuta atenta e serviçal até o fim da vida, sempre que necessário e possível. Pede, em suma, que os ajudemos a viver e a morrer bem.  

Peçamos a graça de colocar em prática essa sábia e santa orientação de Camilo de Lellis, para edificarmos uma sociedade mais justa e mais fraterna. 


Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Dia 30

 “Os hospitais são o mar pequeno e o Mediterrâneo, mas a assistência a domicílio é o oceano sem limites e sem fundo, porque em toda a parte do mundo se morre”.
Queridos leitores! Eis como pensa um homem que ama a Deus apaixonadamente e descobre no serviço aos enfermos o tesouro visível, palpável e carente de cuidados. Não se contenta com pequenas ações pontuais, mas pensa os necessitados em todos os locais e corre para alcançá-los com suas “mil mãos” servidoras.
Pensar os doentes que havia nos hospitais já era um desafio não pequeno para S. Camilo e seus companheiros que não eram tão numerosos. Camilo colocava o sonho de atender a todos, nos hospitais e casas, para motivar os seus à generosidade e à criatividade a fim de atrair muitos para a sua escola de caridade. Atraia gente para servir como sacerdote, como religiosos e também como leigos.
Juntamente com o seu ideal sonhado vinha o exemplo de dedicação caridosa de Camilo e seu companheiros junto aos doentes e moribundos. Diante desse testemunho visível, muitos jovens e adultos sentiam-se motivados a engrossar as fileiras camilianas para o exercício vivo da caridade.
Além disso, quando não eram mais desejados em algumas instituições, como de fato aconteceu, Camilo os motivava a não desanimarem dizendo que doentes para servir não havia apenas naquelas unidades hospitalares, mas nas residências do mundo inteiro havia e não havia poucos. Por isso mesmo, quando não eram mais desejados em algum hospital Camilo apontava imediatamente outro ou famílias que os apreciavam e os desejava muito.
No final do seu pensamento ele diz que em toda parte do mundo se morre. Por que fala assim se os Camilianos têm a missão de cuidar dos doentes? Na verdade, os seguidores de Camilo além de cuidar dos enfermos para que recuperassem a saúde davam atendimento aos moribundos. Eram chamados nos hospitais e casas para cuidar dos enfermos e para ajudá-los a bem morrer.  Por conta disso, no início o grupo de Camilo era chamado de Padres da Boa Morte. Só bem mais tarde é que recebem o título de Ministros dos Enfermos (MI).
Caríssimos leitores! Nós que possivelmente descobrimos esse tesouro de serviço aos irmãos enfermos nos hospitais e residências, podemos cultivar o sonho de atender a todos com os nossos braços e com os de muitos irmãos e irmãs que poderão ser atraídos pelo nosso testemunho vivo. Diante de algumas portas que podem fechar-se não é interessante ficar aí a esmurrar as mesmas, mas olhar para as mil necessidades dos nossos irmãos em outras instituições, residências e periferias da vida, onde somos aguardados como a terra seca anseia pela chuva.

Particularmente na nossa paróquia, de Nossa Senhora da Boa Esperança, encontramos muitos doentes e idosos nas nossas casas. Muitos deles não têm a sonhada assistência de uma mãe carinhosa que cuida do seu filho único doente, pensada por S. Camilo. Ouso pedir a Deus, pela intercessão de S. Camilo, a graça de termos sacerdotes, religiosos e leigos, com o coração cheio de amor e espírito de serviço, em abundância, para que todos sejam envolvidos com o espírito e serviço camilianos. 


Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Dia 29

“Cada um peça a Deus a graça de um afeto materno para com o próximo, a fim de podermos servi-lo com toda caridade na alma e no corpo. Pois, com a graça de Deus desejamos servir a todos os enfermos com aquele amor com que uma mãe amorosa costuma assistir seu único filho enfermo. É o nosso principal escopo: assisti-los, ainda que sejam acometidos de peste, na alma e no corpo, com especial fervor de caridade”.
Todos nós temos ideia do que é o amor de mãe. Os que não possuem, pior para eles, pois a sua falta é sentida a vida toda. Aliás, quantos problemas algumas pessoas vivenciam por rejeições e outros modos de negação do amor materno! A falta do amor paterno é sentida, mas muito mais a falta do amor materno.
Camilo, que teve o privilégio de uma mãe amorosa sabia muito bem do que estava falando quando incentivava os seus a pedirem a Deus a graça de um afeto materno para com o próximo. Por experiência sabia que a mãe não dorme enquanto não vê o filho asseado, alimentado e em segurança. Quantas mães não dormem enquanto o filho não chega em casa!
Quando o filho fica doente, ela redobra de cuidados para que o seu rebento se recupere e possa sorrir para ela e para o mundo. Cuida dos mínimos detalhes para que o seu bebê fique confortável, aquecido, alimentado, cresça com saúde e alegria e, consequentemente possa ser feliz, fazendo os outros felizes.
Normalmente uma mãe amorosa não cuida apenas das necessidades físicas do seu filho. Ela cuida das suas necessidades físicas, sociais, psíquicas e espirituais. Em suma, ela cuida do filho com todas as suas necessidades fundamentais para que cresça uma pessoa equilibrada.
Camilo deseja, portanto, que os seus seguidores cuidem do homem todo com zelo materno. Por isso mesmo que insiste, no início da sua obra, no serviço completo. Queria que os camilianos cuidassem de tudo no hospital para dar ao enfermo o melhor que a mãe amorosa sabe dar ao seu filho doente. Claro que com o passar do tempo entendeu-se que isso não era possível dado o número pequeno de Religiosos. Em tudo isso, o mais importante é sentir o seu sonho, ou seja, que cada um dos que servem o doente deve fazê-lo com amor de mãe amorosa, não importando se são padres, religiosos (as) ou leigos. 
Camilo não ficou no sonho, mas ele mesmo cuidava dos enfermos com zelo materno. Por isso, com toda a autoridade de quem dá testemunho, rezava para que os seus seguidores descobrissem essa pérola preciosa, ou seja, Jesus em cada doente, e pudessem ter esse amor materno por eles. Além de pedir essa graça a Deus, ensinava aos seus seguidores a pedi-la também, pois a graça pressupõe a natureza que a acolhe, ou seja, ela não entra na vida de quem não a deseja.

Por isso, meus queridos leitores, se vocês desejam ter esse amor materno para cuidar dos irmãos e das irmãs enfermos, saibam que S. Camilo intercede junto a Deus para que vocês recebam essa graça de cuidar bem dos mesmos.


Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

terça-feira, 28 de julho de 2015

Dia 28

“Esta cruz vermelha deve fazer-nos pensar que somos todos vendidos e consagrados ao serviço dos pobres enfermos. Esta Cruz quer também significar que o nosso Instituto é uma Instituto de Cruz, isto é, de fadiga e sofrimento; quem quiser trilhar o nosso modo de vida disponha-se a abraçar a Cruz, abnegar a si mesmo e seguir Jesus Cristo até a morte”.
A mãe de Camilo, Camila Campelli, durante a gravidez dele, num sonho, viu o filho liderando um grupo de meninos que carregavam uma cruz por divisa. Interpretou o sonho como sinal de que o seu filho seria o líder de um grupo de malfeitores. Por conta disso, viveu com certa apreensão quanto ao futuro do seu filho.
Quis Deus, que o sonho da mãe tivesse um significado positivo, ou seja, que fosse a marca dos Ministros dos Enfermos, isto é, os servidores dos doentes e sofredores. Uma vez que Camilo criou o seu grupo, pediu ao Papa Sisto V a permissão para usar a cruz vermelha sobre a batina e o manto. Quis isso para que o seu Instituto tivesse identidade própria. Além disso, entendia que quando alguém visse uma pessoa carregando essa cruz entendia que aí estava um servidor dos doentes.
Camilo orgulhava-se dessa identidade, mas não deixava de informar a todos os que quisessem pertencer ao seu Instituto que carregar aquela divisa não era apenas uma honra, mas um sinal de que aquela pessoa que o usasse de modo correto estava dizendo a todos que ela era consagrada a serviço dos enfermos. Portanto ela não era mais dona de si, mas ela pertencia aos doentes. Os doentes eram os seus verdadeiros donos. Eles podiam pedir e o camiliano devia atendê-los em qualquer dia e a qualquer hora.
Não se trata, portanto de um amuleto para dar sorte, como tantos que andam nos pescoços do povo. Ele mostra a identidade daquela pessoa que o carrega. Pode ser padre, Religioso (a) ou leigo.  Uma pessoa que carrega essa cruz com dignidade ela possui o espírito de S. Camilo, ou seja, um grande desejo de servir os doentes nos hospitais e nas casas.
Além disso, é capaz de grandes sacrifícios para tornar vivo e atuante esse espírito camiliano. Mesmo que lhe custe enfrentar obstáculos de diversas naturezas, o amor ao Cristo que ela visualiza em cada doente a levará a avançar no exercício da caridade onde os doentes necessitam.
Quem quiser abraçar a Cruz de S. Camilo com toda a dignidade, deve estar sempre com a cabeça direcionada para Deus e as mãos abertas para acolher e servir os doentes, vendo em cada um deles o rosto de N. Senhor Jesus Cristo. Nesse sentido a Cruz Vermelha é apenas um sinal da pessoa mesma. Ela é uma Cruz Humana inflamada de amor a Deus que se faz serviço nos filhos de Deus sofredores.
Você quer usar a Cruz de São Camilo? É um excelente investimento para edificar o Reino de Deus. Como alguém consagrado já há 40 anos, confesso que isso implica pequenos sacrifícios, mas, devo afirmar que as alegrias são muito maiores. 





Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Dia 27

“Se nós pensarmos NELE e nos seus pobres, Deus pensará em nós e não nos deixará faltar as coisas temporais. Confiemos na Providência de Deus, que nunca abandona os seus servos em suas necessidades. Deus que dá ouro e prata também aos infiéis, não faltará de prover as nossas necessidades”.
Quanta confiança em Deus expressa esse modo de pensar! Acredito que nós religiosos e também os leigos, precisamos pedir um pouco dessa confiança em Deus expressada por Camilo. Nós chegamos a guardar muitas coisas e muitos bens pensando na nossa segurança e no nosso futuro. Claro que precisamos de alguma coisa, mas mais do que algumas coisas necessitamos de uma grande confiança em Deus Pai que cuida dos pássaros e veste de forma esplendorosa as ervas do campo, que hoje existem e amanhã já estão murchas.  Quanto mais Ele cuida de nós!
São Camilo inundado de confiança em Deus pensava o tempo todo em Deus e nos seus pobres. Confiava inteiramente na Providência de Deus. As dívidas não eram pequenas, mas não perdia o equilíbrio diante das dificuldades e problemas. Fazia tudo o que estava ao seu alcance e confiava a Deus o cuidado da sua plantinha da caridade, que começou com cinco pessoas.
Pouco a pouco ela foi crescendo em número de religiosos e em obras de caridade que foi tomando a Itália e a Europa. A cruz vermelha dos padres da boa morte, nome com o qual os camilianos foram chamados no seu início, foi entrando no coração da comunidade como um sinal de amor de bondade junto aos que sofrem nos hospitais e nas casas.
Muitas vezes os religiosos não possuíam pão para comer. Porém, na hora das refeições sempre aparecia alguém trazendo donativos e pães para saciar a fome de todos. Com isso Camilo motivava os seus a confiarem inteiramente em Deus e na sua Providência.

Peçamos a Graça de confiar muito mais do que confiamos na bondade de Deus. Claro que devemos confiar nas capacidades que Ele colocou em nós ao nos criar, mas não podemos esquecer que ele as confiou a nós para servirmos os outros, especialmente os seus pequeninos, isto é, os pobres. Ao cuidarmos dos seus filhos mais pequeninos, o seu coração se encherá de alegria como o da mãe que vê o pai ou o filho mais velho cuidando do filho ou irmão mais pequenino. Certamente a alegria de Deus se derramará sobre esse cuidador com grande largueza e generosidade, provendo todas as suas necessidades. 


Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

Dia 26

“Consideremos as nossas coisas como se fossem dos pobres: somente aquilo que tivermos dado a eles, será nosso! Se colocamos o pão nas mãos dos pobres, encontrá-lo-emos na eternidade nas mãos de Cristo”.
Eis aqui mais um grande desafio proposto pelo nosso Herói da Caridade. Atualmente, observamos que a maioria do nosso povo é educado para tomar posse das coisas e não para abrir mão delas. O pensamento de Camilo coloca-nos diante de uma nova orientação cultural. Orientação essa que nos conduz contra a corrente. Pela nossa experiência não é fácil nadar contra a correnteza. Requer do nadador força dupla para vencer a corredeira que vai nos conduzindo contra a nossa vontade.
São Camilo orienta-nos para que consideremos as nossas coisas como se fossem dos pobres. Como chegar a fazer isso sem que haja uma força impositiva que vem de fora de nós, dado que por natureza somos egocêntricos e um tanto egoístas? A nosso ver, o Evangelho nos ensina como fazer isso. Necessitamos criar no nosso coração um grande amor a Deus. Cheios do amor a Deus nós beberemos avidamente a sua Palavra. No coração da sua Palavra descobriremos que tudo o que fizermos a um irmão ou irmã pobre, Deus o considera feito a Ele. Movidos pelo amor a Deus seremos capazes de abrir mão de todas as suas coisas em favor deles.
Muito mais do que abrir mão das nossas coisas seremos capazes de fazer o que os namorados apaixonados fazem, isto é, consagrar todo o nosso ser a serviço dos mesmos. Se ainda não estivermos convencidos disto, basta que meditemos a vida dos Heróis da Igreja, isto é, dos nossos Santos.
Vejamos S. Francisco que renunciou toda a riqueza do seu pai Bernardone, inclusive as suas próprias vestes. Após essa renúncia chocante para os seus familiares, ele se consagrou inteiramente aos pobres e leprosos. 
Olhemos um pouco o nosso santo dos doentes que saía pelas ruas a pedir esmolas para a manutenção da comunidade, mas chegava em casa sempre de mãos vazias pois acabava distribuindo aos pobres que existiam em todas as esquinas da Roma.
Somente esse grande amor a Deus nos capacitará a marchar contra a cultura do ter sempre mais, que vai escravizando o coração do ser humano e tornando-nos menos felizes. Somente um grande amor a Deus nos levará a abrir mão de algumas coisas e de um pouco de nosso tempo para fazer alguém feliz. Somente um amor imenso a Deus nos levará a abrir mão de tudo e de todos para na liberdade consagrar-nos inteiramente aos demais irmãos, especialmente aos mais pobres.

Peçamos a graça de descobrir o tesouro, mencionado no Evangelho de Mateus (Mt 13,44) que leva o indivíduo a abrir mão de todas as coisas terrenas para adquirir esse tesouro no Céu. 


Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

sábado, 25 de julho de 2015

Dia 25

Não somos devedores à carne para vivermos segundo a carne, mas com a força do espírito, seremos donos da nossa vida, mortificando a carne. Deixemos um pouco que o “irmão burro” (o nosso corpo) sofra alguma coisa por amor de Deus”.
São Camilo devia conhecer bem o grande missionário dos pagãos, São Paulo, que orientava os Gálatas (cf Gl 5,13-26) a viver segundo Espírito e não segundo os apetites da carne. Este afirmava que os desejos da carne são contrários aos do Espírito Santo, que busca conduzir, sobretudo, os que foram batizados. Enquanto as obras da carne nos aprisionam no egoísmo, as obras do Espírito nos libertam para amar a Deus e a comunidade.
Diante disso, Camilo afirmava para os seus que não somos devedores à carne para satisfazer todas as suas paixões e cair na escravidão dela e do pecado. O incrível é ouvir cristãos, aparentemente esclarecidos, afirmarem que são livres e atendem a todos os apetites da carne. Não se dão conta que são escravos da carne, que vai apodrecer no cemitério.
Por outro lado, incentivava as obras do Espírito, que nos libertam, mesmo que implique algum sofrimento para o “burro” que nos carrega, que é o nosso corpo. Aponta para os seus o caminho da liberdade trazida por Jesus e para trilhar esse caminho de santidade os exorta a ouvir o Espírito de Deus que habita em cada um deles.
Nesse sentido cabe aos pais e educadores repensar um pouco o atendimento imediato de todas as necessidades físicas dos seus filhos e alunos, que hoje é dado e a negligência no que diz respeito às necessidades espirituais. Nesse sentido estamos falando de liberdade, mas, na verdade, estamos jogando esta geração para a escravidão da carne e, consequentemente, para o sofrimento inútil, ou seja, sem sentido libertador.

Peçamos a graça do crescimento equilibrado entre as exigências corporais justas e as espirituais, que nos abrem as portas para a vida eterna. Para isso, deixemos que o Espírito de Deus nos conduza nos caminhos da verdadeira libertação trazida por Jesus.



Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

VOCAÇÕES


Semana que vem iniciaremos o mês de agosto, mês dedicado à oração pelas vocações. Por isso queremos motivar toda a comunidade a participar ativamente desse momento: reúna sua família, seus vizinhos e rezem juntos pelas vocações!!! De que forma? Através do terço ou ainda, para os que desejarem, haverá um material disponível que nos levará a meditar sobre cada uma das vocações: sacerdotal, matrimonial, como leigos e para a vida consagrada e religiosa!!!
 A Pastoral vocacional estará a disposição na próxima semana para maiores orientações!


Dia 24

“Deus não olha tanto a grandeza das obras, mas a disposição do coração”.
Quantos homens e mulheres ficam sonhando com grandes realizações. Aliás, sonhar grande é uma das principais recomendações dos gurus do empreendedorismo. Quem se coloca grandes projetos pode realizar grandes obras e aquele que pensa pequeno realiza pouco. Eu também penso assim, mas S. Camilo aponta para outra dimensão que devemos estar atentos.
Numa visão administrativa, pura e seca, importa os resultados. Quanto realizamos, quanto faturamos, quantas cirurgias fizemos, quantos alunos temos na faculdade, quantos formamos, quantos doentes visitamos, etc. Nem sempre nos perguntamos se para chegar a esses resultados levamos em conta os valores evangélicos.
S. Camilo não despreza as grandes realizações, mas chama a atenção para a disposição do coração que realiza pequenas e ou grandes obras. Ele não contrapõe as pequenas às grandes realizações, mas quer ensinar que a disposição do coração que realiza obras é que conta mais.
Além disso, para os sonhadores que ficam pensando em grandes realizações e nunca fazem nada, aponta para o valor das pequenas ações feitas com amor. Quantos homens e mulheres ficam invejando os grandes talentos e possibilidades dos demais e não realizam as pequenas ações que estão a seu alcance! Eles enterram o seu talento e ficam sonhando com o talento dos irmãos.
Com esse modo de pensar, Camilo queria motivar os seus religiosos que ficavam sonhando com grandes coisas enquanto perdiam a oportunidades de dar de comer as um doente que estava faminto. Apontava para a importância de acolher bem os doentes, observar para que não ficassem dobras nos lenções que pudessem machucar os enfermos e limpar bem as latrinas. Mostra que fazer isso por amor a Deus, que vive em cada doente, tem um imenso valor.

Com isso, quer nos ensinar que o que importa mesmo é a intenção com que se realiza isso ou aquilo. Podemos realizar grandes coisas por competição e vaidade ou pequeninas coisas por imposição. Tanto numa quanto noutra falta motivação evangélica e leva à frustração do servido e do servidor. Importa realizar movidos pelo amor a Deus que considera feito a si as pequenas ou grandes coisas que realizamos em favor dos demais. Em suma, Deus olha mais o tamanho do coração do que o tamanho da obra. 



Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Dia 23

 “Deus, que nos chamou para esta missão, também nos terá dado um coração firme e estável, capaz de suportar e padecer todas as coisas que servirão para o nosso bem espiritual. Suportar e padecer com perseverança, porque somente será coroado aquele que tiver combatido virilmente até o fim, por amor do seu Senhor” (São Camilo).
O Senhor não apenas chama, mas também capacita para a missão. Camilo comunica a todos os seus seguidores a certeza de que Deus dá aos seus discípulos missionários as armas necessárias para o bom combate. Não os envia em missão para serem derrotados, mas para serem vencedores, apesar das dificuldades que encontrarão.
O grande problema que pega nos discípulos de Jesus e de S. Camilo é o da perseverança diante das dificuldades e desafios. Muitas e muitas vezes as dificuldades são apresentadas por nós como motivos para não perseverar, isto é, para desistir da vocação ou da missão que o Senhor nos confia. Nós imaginamos que o Senhor nos chamou para realizar tarefas fáceis. Por isso, quando aparecem obstáculos fortes, facilmente desistimos.
Olhando para a nossa realidade onde a perseverança está um tanto esquecida e até retirada do vocabulário de muitos irmãos nossos, entendemos ser atual e necessária essa ideia de S. Camilo, ou seja, de perseverar apesar das dificuldades que surgem no decorrer da caminhada.  Nota-se que a procura de facilidades e satisfações imediatas nos fizeram mais parecidos com macacos, que saltam de galho e galho e nem tanto com os santos, isto é, homens e mulheres de perseverança, apesar das dificuldades.
O Senhor não nos chamou para realizar tarefas fáceis. Ele disse que era para tomarmos a nossa cruz e segui-Lo. Disse ainda que seria bom tomarmos sobre nós o seu jugo para encontrar motivação para a luta e não para a fuga. Acrescentou que estaria sempre conosco para auxiliar-nos na missão. Como recordou a São Camilo, Ele recorda, a cada um de nós, que a missão que nos foi confiada não é nossa, mas dele. Precisamos confiar mais em Deus que nos chamou e nos capacita e em nós que somos filhos e filhas dele.
Depois disso, fica claro que não podemos mais abrir a guarda para que entre a ideia que alguns nascemos para o fracasso e outros para o sucesso. Esse é um pensamento do mundo elitista e consumista. No projeto de Deus nós todos nascemos para escrevermos uma história de amor e fraternidade, sem exclusões. Quando o Espírito Santo nos move entendemos essa verdade e buscamos colocá-la em prática, apesar das dificuldades.

Peçamos a S. Camilo a Graça de perseverar na missão de amar e servir os doentes até o fim, apesar das dificuldades, cansaços e incompreensões que podem surgir na caminhada. 



Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Dia 22

 “Ocupemo-nos de nós mesmos e das nossas tarefas, e afastemos de nós a mania de criticar ações e defeitos dos outros, porque isto desagrada a Deus” (São Camilo).
Esta orientação de Camilo é muito importante. Muitos de nós envolvemo-nos demais nas tarefas dos outros e envolvemo-nos de menos nas nossas obrigações. Chegamos até a esquecer das nossas tarefas de tanto que nos intrometemos nas dos outros. O pior é que nem sempre é para ajudar os demais, mas sim para tecer críticas destrutivas.
Ocupar-nos conosco significa procurar melhorar sempre mais a nós mesmos. Quantas coisas, em nós, que ainda não dominamos e orientamos para o bem! Afirma-se que os mais inteligentes ocupam somente 10% das suas capacidades. Quanto bem nós poderíamos fazer a mais se conseguíssemos ocupar-nos conosco no sentido de aumentar esse porcentual!
Ocupar-nos de nós mesmos significa tomarmos posse dos nossos sentimentos. Quantas pessoas que ainda não lidam bem com os seus sentimentos! Necessitamos encarar os nossos sentimentos, entender o que eles significam e orientá-los no caminho da nossa edificação e santificação, conforme a nossa opção vocacional.
Ocupar-nos com o nosso modo de pensar é uma tarefa interminável. Muitos de nós, por falta de treino ou por desleixo, temos uma maneira muito negativa de encarar as situações. Com o nosso modo negativo de pensar, quantos problemas e doenças físicas e psíquicas atraímos sobre nós e os nossos familiares! Necessitamos positivar os nossos pensamentos.
Necessitamos ver os nossos defeitos e decidir afrontá-los na busca da superação. Quando não conseguimos importa saber pedir ajuda a quem pode auxiliar-nos. Quando não conseguimos superá-los com todo o nosso esforço e ajuda de Deus e dos irmãos importa aceitá-los como parte da nossa cruz.
Depois de ter feito tudo isso descobriremos, em nós e nos outros, grandes qualidades para destacar e promover sempre mais. Quem se ocupa consigo e com o bem dos outros terá pouco ou nenhum tempo para fazer críticas destrutivas. A pessoa que toma consciência dos seus valores, limites e pobrezas, não terá mais tempo para olhar os defeitos dos outros para criticar, mas empenhará todo o seu tempo para melhorar a si e, se possível, aos outros.

Peçamos a Camilo a Graça de perceber os nossos defeitos e o desejo profundo de corrigi-los para amar mais a Deus, a nós e aos outros. 


Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

terça-feira, 21 de julho de 2015

Dia 21

 

“Devemos reconhecer Deus, nosso Senhor, em nossos irmãos: Deus, um no outro, como na sua imagem e semelhança. Por isso cada um tem que manifestar para com o outro aquele respeito que convém a pessoas consagradas a Deus, e mesmo como se o outro fosse o nosso superior”.
Quantas coisas maravilhosas aconteceriam entre nós se efetivamente reconhecêssemos a Deus, nosso Senhor, em cada irmão e em cada irmã! Quanto respeito haveria entre o homem e a mulher! Em hipótese alguma, nos daríamos o direito de espancar a mulher ou qualquer outra pessoa, mesmo que seja pobre ou prostituida. Nenhum católico e ou amigo de Jesus se daria o direito de abandonar a sua esposa, seu marido ou o seu filho por causa de uma falha ou pecado, ao contrário, redobraria de cuidados para com ele.
Nenhum católico, que diz que ama a Deus, se daria o direito de explorar o irmão ou a irmã. Nem porque é menor, nem porque é mulher, nem porque é pobre e muito menos porque é negro. Todos seriam reconhecidos como irmãos e amados como deuses.
Particularmente aquele que consagra a vida a Deus, a quem não vê, dedicaria toda a sua vida aos irmãos e às irmãs, a quem vê muito bem. Em cada um deles, particularmente nos pobres e doentes, o consagrado é chamado a servir a Deus, onde mostra o seu rosto esfomeado, doente ou marginalizado.
O batizado é consagrado a Deus para se colocar a serviço de Deus em cada um dos seus irmãos. Quanto mais o consagrado, na vida religiosa, é chama a expressar todo o seu amor a Deus com atitudes de grande respeito às pessoas, especialmente aos colegas de consagração.
Conta-se que um seminário estava cheio de brigas e confusões entre os consagrados. O superior procurava enfrentar as dificuldades, mas não conseguia. Teve que reconhecer que aquela casa estava realmente em crise e seu fim estava próximo. Um belo dia, porém, ouviu dizer que havia um homem sábio que indicava a solução para os problemas. Foi ter com ele e contou-lhe sobre as brigas e desavenças que aconteciam por lá.  O homem de Deus ouviu atentamente a tudo e a seguir lhe disse que Jesus estava naquele seminário escondido numa pessoa. Meio incrédulo o superior retornou para casa, reuniu a comunidade e contou para os demais a novidade. Todos ficaram imaginando em qual pessoa estaria escondido Jesus. Não podendo identificar em qual, passaram a tratar a todos como a pessoa de Jesus. Em pouco tempo a crise desapareceu e aquela casa floresceu em respeito, caridade e vocações em abundância.
São Camilo chegava até a reverenciar os enfermos, pois via em cada um deles o próprio Deus. Chegou ao extremo de confessar os próprios pecados ao doente certo que Deus estava aí para ouvi-lo e perdoá-lo. Diante disso entendemos o seu empenho em cuidar bem de cada pessoa enferma. O seu amor a Deus o levava a ser extremamente dedicado aos sofredores. Para ele os pobres enfermos não eram números, ou casos, mas os seus senhores e patrões.  

Peçamos a São Camilo a graça de contemplar na criatura o criador e particularmente em cada doente e sofredor e, assim, considerar o outro sempre mais importante do que nós mesmos.



Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 






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segunda-feira, 20 de julho de 2015

MISSA DE CURA E LIBERTAÇÃO


Dia 20

O nosso pai espiritual, São Camilo, continua falando para todos os homens e mulheres que desejam ouvir e crescer no amor a Deus e aos irmãos.
“Ponhamos todo o empenho para que reinem entre nós a harmonia e o recíproco entendimento. Sempre a paz e sempre a humildade! Amemos o silêncio, a união fraterna, sem darmos sinais de impaciência, procurando somente preceder os outros na virtude. Nunca irritar-se, nunca ferir com palavras, sinais ou outras expressões, que possam ofender ou dar mau exemplo” (São Camilo).
O nosso santo afirma que a harmonia e o entendimento não crescem espontaneamente, mas exigem esforço e cultivo dos membros de uma família, de um grupo ou comunidade. Sem o cultivo crescem rapidamente as competições doentias, a inveja, o ciúme e toda sorte de males que põem a perder a família e a comunidade harmônica.
Para que isso seja possível requer que descubramos que o outro é o valor maior de uma comunidade. Não há nem ouro, nem prata, nem dinheiro ou regras que valham mais do que a pessoa humana. Jesus encarnou-se numa pessoa humana para evidenciar essa verdade. Não se fez nem dólar, nem reais, nem uma joia rara, mas um ser humano para gritar ao mundo o valor de cada um de nós. Se essa verdade estiver no coração de uma comunidade a harmonia e o entendimento serão possíveis.
Ele acrescenta que para atingir esse objetivo e necessário ser amigo da paz e da humildade e não da guerra e da arrogância. Quem cultiva guerra colhe guerra e quem semeia paz a paz colherá. Quem cultiva a humildade descobre as qualidades do outro e faz crescer a comunidade no entendimento e na harmonia.
Nesse tempo cheio de poluição e barulho, Camilo nos ensina que é importante sermos amigos do silêncio, para ouvir Deus e o irmão. Sem isso, dificilmente ouviremos a Deus e aos demais e, consequentemente a harmonia e a paz serão comprometidas. Além disso, conta muito a paciência conosco e com os outros. O crescimento exige paciência, caso contrário chupamos a laranja ainda azeda, exigindo do outro aquilo que ele não pode dar.
Recomenda também que procuremos preceder os outros nas virtudes, isto é, no desejo e decisão de fazer o maior bem possível para os demais irmãos. O virtuoso toma a iniciativa de valorizar e amar o outro e não tem tempo para julgá-lo e, muito menos, para condená-lo.
Finalmente, para edificarmos uma família ou comunidade de amor e harmonia requer que nos esforcemos para nunca prejudicar o outro, nem com os nossos sentimentos de raiva, nem com palavras e, muito menos, com exemplos negativos.

Peçamos a S. Camilo a Graça de sermos pessoas cultivadoras do entendimento, da harmonia, da humildade, da paciência e da vontade de fazer bem a todos para colhermos a paz. 


Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

Dia 19

Onde está a sua casa?  São Camilo afirma que:
“Nossa casa é onde há pobres de Cristo. Toda nossa alegria seja posta na tarefa de servir e consolar os pobres e os enfermos, porque assim requer o nosso Instituo. Quem entra em nossas fileiras tem que ter a vontade de servir a todos os que se acham em necessidade. É o amor ao Criador que nos chamou para esta missão” (São Camilo).
Jesus não tinha uma pedra para repousar a cabeça, mas encontrava morada junto aos necessitados e lá se detinha para servi-los. São Camilo acolheu essa verdade da vida cristã e disse com gestos e palavras que a casa de um portador do espírito camiliano é lá onde houver pobres e enfermos. Portanto, um portador do espírito de São Camilo não tem morada fixa. A sua morada é a casa dos doentes, é onde estão os doentes carentes e necessitados.
Morar onde estão os doentes não para prioritariamente usufruir dos seus bens, mas para servi-los com grande alegria. Camilo entendia que não era suficiente servir os doentes, mas era fundamental servi-los com profunda alegria. Isto é possível somente para aquele que descobriu no serviço aos doentes a pérola de grande valor que nos fala o evangelho em Mt 13, 45s.
O mundo de hoje nos oferece inúmeros convites ao prazer fácil e até em prejuízo dos irmãos e das irmãs. S. Camilo aponta para a alegria e não necessariamente para o prazer. O prazer é dos sentidos e passa logo a alegria é da alma e do espírito e é permanente. Com essa clareza um camiliano ou camiliana assume as tarefas de ajudar os enfermos, mesmo com sacrifícios, pois sabe que as dificuldades são passageiras, mas a alegria do dever cumprido é eterna.
O critério para participar bem do time de S. Camilo, com toda a dignidade, é ter uma grande vontade de servir os irmãos enfermos. Não se deveria entrar para os camilianos para ser servido, mas sim com grande desejo de dar a vida para amar servindo e servir amando os nossos irmãos pobres e enfermos.
Portanto, podemos afirmar, sem medo de errar, que aquilo que habilita e capacita um homem ou mulher para pertencer à Família Camiliana, leiga ou religiosa, é o firme propósito de dar a vida a serviço dos sofredores, quer nos hospitais ou nas casas.

Peçamos a S. Camilo a Graça de estar sempre prontos para servir com alegria os nossos irmãos pobres e sofredores.




Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR