O Mestre Camilo continua passando
normas de comportamento humano e cristão: "Falemos bem de cada um
e, se ouvimos maledicências e retaliações, procuremos pelo menos salvar as
intenções. Confiemos em Deus. Ele não nos deixará faltar o seu auxílio"
(São Camilo).
O santo da caridade para com os
enfermos entendeu também que não podíamos faltar de caridade para com os irmãos
falando mal deles. Se não temos nada de bom para falar dos outros, pelos menos,
fiquemos calados. Falar mal do outro, quase sempre, é uma forma de afirmar
a nossa aparente bondade. Vejam bem, eu falei aparente bondade. O homem
bom não fala mal de si e do outro, mas procura falar bem. Geralmente a
boca transborda da abundância do seu coração. Quem fala mal do outro está
mostrando a sua maldade, quem fala bem do outro está mostrando a sua bondade.
O prazer da fofoca não é uma qualidade
dos filhos de Deus. A fofoca e o falar mal dos outros é uma doença que está no
fofoqueiro e que inspira cuidados, pois ela pode contaminar a comunidade.
Aquele que fala mal do outro e faz fofocas é portador de um câncer muito
perigoso, ou seja, que tem o poder de destruir ao fofoqueiro e a comunidade. O
antídoto, ou seja, o remédio para combater esse mal é descobrir as qualidades e
a bondade que há em nós e nos outros e propor-se a falar sempre delas. Quem
adquire esse hábito melhora a sua saúde além de edificar o paraíso na terra.
Quando nós queremos agradar a mãe, procuramos elogiar o filho dela. A mãe transborda de alegria ao saber que o seu
filho está sendo apreciado positivamente. Da mesma forma Deus se alegra através
da promoção dos seus filhos. O Deus que está em mim e no outro se entristece
quando eu falo mal do outro. Falar mal do outro e trabalhar para a
autodestruição e a do outro.
São Camilo chama-nos para confiar em
Deus. Os santos são homens e mulheres de grande confiança em Deus. Com
essa confiança eles, apesar de limitados, fizeram grandes coisas. Aliás, Deus
fez grandes coisas através deles como Maria recorda-nos no seu Magnificat.
Todos os batizados somos chamados à
santidade. A santidade requer grande confiança em Deus que deseja evangelizar o
mundo através de nós. Confiemos, portanto em Deus, pois os nossos nomes estão
escritos no seu coração de Pai amoroso. Ele não nos abandona nunca. Ele quer
nos acolher e ajudar na nossa missão, por mais simples que pareça ser.
Pe. Arlindo Toneta - MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR
Pe. Arlindo Toneta - MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR
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