segunda-feira, 27 de julho de 2015

Dia 27

“Se nós pensarmos NELE e nos seus pobres, Deus pensará em nós e não nos deixará faltar as coisas temporais. Confiemos na Providência de Deus, que nunca abandona os seus servos em suas necessidades. Deus que dá ouro e prata também aos infiéis, não faltará de prover as nossas necessidades”.
Quanta confiança em Deus expressa esse modo de pensar! Acredito que nós religiosos e também os leigos, precisamos pedir um pouco dessa confiança em Deus expressada por Camilo. Nós chegamos a guardar muitas coisas e muitos bens pensando na nossa segurança e no nosso futuro. Claro que precisamos de alguma coisa, mas mais do que algumas coisas necessitamos de uma grande confiança em Deus Pai que cuida dos pássaros e veste de forma esplendorosa as ervas do campo, que hoje existem e amanhã já estão murchas.  Quanto mais Ele cuida de nós!
São Camilo inundado de confiança em Deus pensava o tempo todo em Deus e nos seus pobres. Confiava inteiramente na Providência de Deus. As dívidas não eram pequenas, mas não perdia o equilíbrio diante das dificuldades e problemas. Fazia tudo o que estava ao seu alcance e confiava a Deus o cuidado da sua plantinha da caridade, que começou com cinco pessoas.
Pouco a pouco ela foi crescendo em número de religiosos e em obras de caridade que foi tomando a Itália e a Europa. A cruz vermelha dos padres da boa morte, nome com o qual os camilianos foram chamados no seu início, foi entrando no coração da comunidade como um sinal de amor de bondade junto aos que sofrem nos hospitais e nas casas.
Muitas vezes os religiosos não possuíam pão para comer. Porém, na hora das refeições sempre aparecia alguém trazendo donativos e pães para saciar a fome de todos. Com isso Camilo motivava os seus a confiarem inteiramente em Deus e na sua Providência.

Peçamos a Graça de confiar muito mais do que confiamos na bondade de Deus. Claro que devemos confiar nas capacidades que Ele colocou em nós ao nos criar, mas não podemos esquecer que ele as confiou a nós para servirmos os outros, especialmente os seus pequeninos, isto é, os pobres. Ao cuidarmos dos seus filhos mais pequeninos, o seu coração se encherá de alegria como o da mãe que vê o pai ou o filho mais velho cuidando do filho ou irmão mais pequenino. Certamente a alegria de Deus se derramará sobre esse cuidador com grande largueza e generosidade, provendo todas as suas necessidades. 


Pe. Arlindo Toneta  -  MI
Pároco da Paróquia Nossa Sra. da Boa Esperança
Pinhais - PR 

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