Os santos refletem, rezam e trabalham
em busca de um mundo melhor. Acima de tudo fazem experiência de Deus. A partir
dela se posicionam no mundo com suas dificuldades e procuram dar o melhor de
si. Não ficam apenas nas críticas negativistas, como quem não experienciou a Deus,
mas dão a sua vida para ajudar as pessoas.
Nesse sentido
Camilo afirma: "Temos recebido a vida das mãos de Deus, temos então a
obrigação de dá-la por Ele! Eu daria mil vidas por Deus e pela fé, e tenho
inveja daqueles que podem oferecer o seu sangue por Cristo e pela fé católica.
De boa vontade daria meu sangue pela salvação das pessoas" (São Camilo).
Aí vai mais um pensamento do gigante da
caridade, que ainda vale para os nossos dias. Ele, consciente que recebeu a
vida de Deus, consagra-se inteiramente a serviço dEle e dos filhos de Deus,
mais necessitados. Não guardou a vida para usá-la egoisticamente, mas entendeu
que a vida era um bem do Céu para consagrá-la na edificação do Reino de Deus
aqui na terra.
Para o mundo do sofrimento levou a sua
vida com o intuito de minorar a dor e o abandono. Fez-se presente, dia e noite
para manifestar o amor de Deus nos hospitais e casas. Deu-se até o limite das
suas forças, apesar de portador de diversas doenças. Não ficou apresentando as suas dores como
justificativas para não fazer nada, como muitos de nós fazemos. Ao contrário,
com as suas doenças, procurou levar
soluções onde havia carências e abandono.
Do Céu, São Camilo convida a cada um de
nós a também consagrarmos a nossa vida a Deus e a serviço dos nossos
semelhantes. Na medida em que experimentamos a Deus, percebemos que a vida é um
presente do Céu para reparti-la com a esposa, com o marido, com os doentes e
com a comunidade. Na sua opção vocacional cada pessoa pode dar o melhor de si,
sem achar que a opção do outro é a melhor.
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