terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Refl. Ev. 1228 (Mc 2,1-12) 17/01/14


Deus cura o homem todo.

Jesus passou novamente por Cafarnaum, e espalhou-se a notícia de que ele estava em casa. Ajuntou-se tanta gente que já não havia mais lugar. Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. Como não conseguiam apresentá-lo a ele, por causa da multidão, abriram o teto, bem em cima do lugar onde ele estava e, pelo buraco, desceram a maca. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Filho, os teus pecados são perdoados”. [...] O paralítico se levantou e, à vista de todos, saiu carregando a maca. Todos ficaram admirados e louvavam a Deus dizendo: “Nunca vimos coisa igual!” (Mc 2,1-12).

Deus realmente não se cansa de perdoar. Perdoa mil vezes se necessário. Perdoa por causa da fé da pessoa. Perdoa por conta da fé dos outros, conforme o evangelho de hoje. Perdoa por causa da caridade para com os pais e outras pessoas, conforme o livro do Eclesiástico. Enfim, Ele nunca se cansa de perdoar.
Pelo batismo nós fomos adotados como filhos e filhas de Deus. Ele nos chama a viver os seus valores, isto é, a perdoar sempre a amigos e, sobretudo, a inimigos. Ele nos capacita a perdoar também. O exercício do perdão mútuo mostra que nós somos filhos e filhas de Deus.
Portanto, queridos irmãos, não é somente Deus que perdoa, mas os filhos e filhas de Deus perdoam também. O perdão devolve a paz ao coração e nas relações familiares e eclesiais.
Vivenciando a página do Evangelho de hoje importa fixar o nosso olhar nos quatro homens que levaram o doente até Jesus com grande esforço e determinação. Com muita fé em Jesus, não desanimaram por conta das dificuldades que surgiram. Foram criativos e alcançaram o objetivo, isto é, a cura global do enfermo. 
Diante dos nossos irmãos e irmãs enfermos no corpo e na alma precisamos todos nós batizados,  esforçar-nos para conduzi-los até Jesus. Nós que fomos mergulhados no amor de Deus e que conhecemos o poder libertador do seu amor, somos convidados a envidar esforços para conduzir os nossos doentes do corpo e da alma até Jesus. Dessa forma a nossa comunidade eclesial será missionaria e aos poucos fermentará toda a massa humana com o fermento do amor.



Pe. Arlindo Toneta - Pároco –

Paróquia N. Sra. da Boa Esperança - Pinhais - PR

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