Então subiu
com eles na barca.
Jesus
mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem na frente para Betsaida.
Depois de despedir a multidão, subiu à montanha para orar. Já era noite, o
barco estava no meio do mar e Jesus, sozinho, em terra. Vendo-os com
dificuldade no remar, porque o vento era contrário, nas últimas horas da noite,
foi até eles [...]. Quando os discípulos o viram andar sobre o mar, acharam que
fosse um fantasma e começaram a gritar. Mas ele logo falou: “Coragem! Sou eu.
Não tenhais medo!” Ele subiu no barco, juntando-se a eles, e o vento cessou.
Mas os discípulos ficaram ainda mais espantados. De fato, não tinham
compreendido nada a respeito dos pães. O coração deles continuava endurecido
(Mc 6,45-52).
“Se nos amamos uns aos
outros, Deus permanece conosco e seu amor é plenamente realizado entre nós”
(1Jo4,12). Em outra passagem São João afirma que “quem permanece no amor
permanece em Deus e Deus permanece com ele” (1Jo 4,16b).
No Evangelho de hoje
notamos que Jesus permanece na montanha enquanto os discípulos estão
atravessando o mar sozinhos. Na travessia surgiu uma tempestade que trazia
dificuldades não pequenas para seguir à frente. Jesus notou que estavam passando
por dificuldades e foi em seu socorro. Quando Jesus entrou no barco o vento
cessou e a travessia seguiu tranquila.
Em primeiro lugar notamos
que atravessar o mar da vida sozinhos não é uma boa escolha. Na travessia
podemos ser engolidos pelas dificuldades e ondas que podem aparecer a qualquer
momento. Ninguém está seguro sozinho ou em grupo se faltar Jesus no barco ou na
instituição.
Quando Jesus entrou no
barco o mar serenou e puderam prosseguir na travessia sem maiores riscos.
Significa que com Jesus na direção do nosso barco, que pode ser a nossa
família, a nossa empresa, a nossa comunidade eclesial ou paróquia a caminhada
para o outro lado do mar, isto é, para o Céu, certamente será mais serena e
segura, porque o Salva Vida, por excelência, está conosco.
Em oração Jesus nota que
os discípulos estão em dificuldades e vai socorrê-los. Esta passagem ensina que
quer está em comunhão com Deus vê aqueles que possuem necessidades. Não é mais
um cego que nada percebe e passa adiante dos necessitados, sem se importar. Ele
vê o irmão necessitado e vai ajudá-lo.
Peçamos a graça de estar
sempre em comunhão com Deus e conscientes das necessidades dos demais irmãos.
Cientes disso, procuremos ajudar a todos os necessitados que encontrarmos em
nosso caminho.
Pe. Arlindo
Toneta – Pároco –
Paróquia N. Sra. da Boa Esperança – Pinhais - PR
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