Camilo
de Lellis indica um caminho excepcional para manter-nos longe do pecado: “Se o olhar no Crucifixo não é suficiente
para manter-nos afastados do pecado, não sei o que mais eu possa sugerir” (S.
Camilo).
Sempre
mais entendo porque muitos indivíduos mandam retirar os crucifixos das
repartições públicas, das escolas, dos hospitais e das casas de família. Parece
que a contemplação do Amor extremado de Deus, que aparece no crucifixo, poderia
inibir as falcatruas, malandragens e roubalheiras. Por isso mesmo, em nome do
Estado laico, do respeito humano e outros motivos, mandam retirar a todos os
objetos sagrados desses locais para não serem vistos por Jesus fazendo o que
desagrada a Deus e prejudica ao povo.
O
mesmo acontece com pessoas católicas que se recusam a carregar o crucifixo e,
em contrapartida, carregam amuletos, figas, elefantes e outras crendices. Será
que não é para fugir do olhar de Deus? Penso que a intenção talvez seja essa
apesar de que Deus, na sua onipresença, contempla a todas as suas criaturas.
Por
outro lado entendo também porque os religiosos quando fazem o noviciado e
também quando emitem os seus votos recebem o crucifixo. Através do olhar
contemplativo em Jesus crucificado esses podem descobrir o imenso amor de Deus
por eles e com isso, serem estimulados a manter-se em comunhão com aquele que
os ama apaixonadamente e consequentemente, desencorajados a incorrer nos
pecados.
Queridos
irmãos e Irmãs! Eis uma dica fantástica que Camilo nos dá para descobrimos o
amor de Deus por nós. Podemos adotar isso. Entendo, porém, ser necessário
orientar as crianças, os jovens e os adultos a respeito do crucifixo. Importa
contemplar o imenso amor de Deus mais do que o sofrimento e as suas chagas.
Queremos indicar o Amor mais do que a dor, pois somos filhos do amor, mesmo que
o nascer e crescer implique a dor.
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