Fazendo uma pesquisa nos
diversos sites, nos deparamos com os costumes portugueses, sobretudo da família
Cabral, de carregar a imagem de N. Senhora da Boa Esperança nas embarcações a
fim de gerar em todos a esperança de chegar a bom termo, mesmo com os perigos
do mar.
A primeira
estátua foi trazida de Portugal junto com os navegadores. Nossa Senhora dos
Navegantes é também conhecida pelo nome de Nossa Senhora das Candeias, Nossa
Senhora da Boa Viagem; Nossa Senhora da Boa Esperança e Nossa Senhora da
Esperança (wikipédia).
A fundação da
Paróquia Nossa Senhora da Boa Esperança é muito interessante, pois ela foi
construída em 1927, por ocasião do casamento de Comendador Umberto Scarpa com
Adelaide Weiss, filha de duas personalidades da cidade de Pinhais, os senhores
Guilherme e Adelaide Weiss. Logo após a cerimônia, a igreja foi doada à
comunidade.
A escolha do nome está relacionada com a história de José João Sordo, imigrante de origem italiana que, no ano de 1900, encomendou uma imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança. A imagem, vinda da Itália, foi abrigada numa escola existente em Pinhais, mas na década de 1930 ocupou um altar nesta igreja. Com a emancipação de Pinhais, a santa Nossa Senhora da Boa Esperança passou a ser a padroeira da cidade, cuja comemoração realiza-se no dia 13 de maio.
A escolha do nome está relacionada com a história de José João Sordo, imigrante de origem italiana que, no ano de 1900, encomendou uma imagem de Nossa Senhora da Boa Esperança. A imagem, vinda da Itália, foi abrigada numa escola existente em Pinhais, mas na década de 1930 ocupou um altar nesta igreja. Com a emancipação de Pinhais, a santa Nossa Senhora da Boa Esperança passou a ser a padroeira da cidade, cuja comemoração realiza-se no dia 13 de maio.
O nosso querido Papa Francisco
nos diz que “a esperança é a mão que Nosso Senhor nos estende quando o vento
sopra contra, e os obstáculos nos impedem de enxergar a meta”. Acrescenta
também que “a esperança é o último recurso que o Criador nos oferece quando
pensamos que tudo está perdido”.
Nossa Senhora da Boa Esperança
nos aponta para esse recurso fantástico que é seu filho Jesus. Ele é a
verdadeira boa esperança que Maria nos indica. Começou lá nas Bodas de Caná da
Galileia dizendo: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5b) e continua orientando-nos
para Ele até os nossos dias, nas suas diversas aparições. Ela mesma não chama a
atenção sobre si, como se fosse o centro, mas aponta para o centro do
cristianismo, que é Jesus.
Diante dessa verdade apontada
por Maria, não podemos mais cair nas roubadas que o mundo apresenta. Quantas e
quantas falsas esperanças são apresentadas como verdadeiras. Na verdade, muitos
lobos travestidos de esperança se apresentam nas redes sociais e na mídia em
geral. Falsas esperanças religiosas, sociais e econômicas. Precisamos da
sabedoria mariana para não ser mais uma vítima das armadilhas do mundo.
A nossa Mãe Maria quer nos
ensinar que não podemos dar a mão a qualquer um, mas é fundamental que grudemos
nas mãos do Criador, assim como a criança gruda na mão da mãe para atravessar a
rua. Normalmente ela não confia e qualquer um, mas na mãe ou no pai ela confia.
Precisamos agarrar as mãos de Jesus assim como Pedro no meio do mar revolto da
Galileia ousou fazer. O mais consolador é que as mãos de Jesus nãos estão mais
pregadas na cruz. Ele ressuscitou e as suas mãos estão à nossa disposição. Ele está
sempre de mãos abertas para que nós seguremos nelas e atravessemos os vales da
vida e da morte com esperança e não mais com desespero, como fazem os homens e
mulheres desprovidos de fé.
Pe. Arlindo Toneta - MI
Pároco da Paróquia N. Sra. da Boa Esperança - Pinhais - PR
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