quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Refl. Ev. 1194 (Lc 11,1-4) 09/10/13


Ensina-nos a rezar.



Um dia, Jesus estava orando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a orar, como também João ensinou a seus discípulos”. Ele respondeu: “Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja teu nome; venha o teu Reino; dá-nos, a cada dia, o pão cotidiano, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todo aquele que nos deve; e não nos introduzas em tentação” (Lc 11,1-4).



Jesus mostra ter o hábito de rezar. Apesar do seu grande empenho com o povo ele sabia encontrar momentos para estar às sós com o Pai a fim de captar a sua vontade e traduzi-la na vida prática. Por isso, num outro texto, afirma aos seus que o seu alimento principal era fazer a vontade do Pai.
Os seus atraídos pelo seu exemplo de oração e vida suplicam que os ensine a rezar come ele rezava. Certamente esses homens já rezavam de alguma forma, mas a oração e o exemplo de vida de Mestre estavam mexendo com os eles, por isso o pedido.  Notemos queridos leitores, que Jesus está evangelizando por atração e não por imposição, conforme nos orienta o nosso querido papa Francisco. O exemplo de Jesus exercia uma forte atração sobre os discípulos.
Da mesma forma penso a evangelização da família, e das comunidades em nossos dias. Os pais podem evangelizar os filhos por atração e não tanto pela imposição. Através do exemplo de amor a Deus e às pessoas os pais, com toda a certeza, atrairão os filhos para esse caminho de amor e bondade. Pode haver desvios, mas mais cedo ou mais tarde eles serão atraídos pela vida exemplar dos pais. Da mesma maneira na Igreja, os bispos, os padres e demais líderes evangelizarão com mais ou menos eficácia, na medida que forem exemplos vivos de vida cristã.
Por sua vez, Jesus ensina aos seus não apenas formulas prontas de oração, mas ensina o Pai Nosso, isto é, um modo concreto de vida ligada ao Pai do Céu e por isso mesmo, comprometida com os irmãos e às irmãs. Quem reza Pai Nosso não pode esquecer que somos todos irmãos neste planeta azul. Não pode dizer: eu não tenho nada a ver com os pobres, com os africanos ou com os chamados ricos de ter coisas e pobres de ser irmãos. Quem reza o Pai Nosso sente necessidade de assumir o compromisso de cuidar de todos os irmãos. Sente o apelo de evangelizar a todos, isto é, levar a todos o amor do Pai e não apenas guardá-lo egoisticamente para si.
Queridos irmãos e irmãs! Vivamos o Pai Nosso no quotidiano da nossa vida e certamente exerceremos influencia sobre os filhos e sobre as pessoas que gravitam em nossa volta. Com isso, atrairemos muitos filhos e irmãos para Deus e para a edificação do seu Reino, que começa nesta terra.



Pe. Arlindo Toneta – Pároco –
Paróquia N. Sra. da Boa Esperança – Pinhais - PR


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