O
problema não é a morte.
A
morte de João Batista - Mc 6,17-29

O
precursor de Jesus, João Batista, está preparando a vinda do Salvador. Ele
aparece como aquele que prepara os caminhos do Senhor. Tem consciência da sua
missão e não se acovarda diante das dificuldades e coisas erradas do seu tempo.
Ele denuncia o erro de Herodes que se apossa da esposa do seu irmão, isto é, de
Herodíades.
Ele
propõe a Herodes e a Herodíades a morte do pecado e cultivo da verdade e da
fidelidade que ornam os caminhos do Senhor. Como o casal não tinha essa
abertura para o Evangelho da Alegria ficou preso à paixão. Ambos conduzidos
mais pelo sexualismo do que pelo amor encontram a oportunidade para silenciar o
amor que desejam casais felizes e não apenas com momentos de prazer.
A
filha de Herodíades, jovem que não teve oportunidade de uma formação sólida
para o amor verdadeiro, diante da oferta de Herodes fica confusa e não sabe o
que pedir. Pede ajuda à pessoa errada e a bobagem acontece, ou seja, a mãe pede
a morte do amor e a vida do pecado que oferece apenas momentos de prazer.
Cada
um de nós também é chamado a preparar os caminhos do Senhor a partir da nossa
casa. Somos convidados pela Palavra de
Deus a matar o pecado com suas propostas sedutoras para que a fidelidade e o
amor verdadeiro desabrochem em nossas vidas e em nossos lares preparando assim
os caminhos do Senhor.
Não
podemos mais alegar ignorância e matar o amor que conduz à vida como fizeram Herodes,
Herodíades a filha de Herodíades. Claro que a tentação das paixões desordenadas
e do prazer a qualquer custo continuam presentes em nossos dias. Como seguidores
de Jesus, cabe-nos o dever de matar as paixões desordenadas, que ceifam a vida
dos inocentes, e testemunhar o amor verdadeiro e fiel, apontado por João
Batista, que assegura um lar, um ninho de amor e bondade para todos os filhos e
filhas de Deus crescerem em idade, sabedoria e graça diante de Deus e diante das
pessoas.
Pe. Arlindo Toneta - Pároco
Paróquia N. Sra. da Boa Esperança – Pinhais - PR
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