quarta-feira, 20 de novembro de 2013


AVISOS


NOVENAS DE NATAL


Já estão disponíveis na secretaria da Matriz, os livrinhos da Novena de Natal a um custo de R$1,00 apenas. Já somos convidados a organizar a novena em nossa rua, com nossos vizinhos e familiares e nos preparar para o Natal do Senhor.
 
Também temos à venda o livrinho da LITURGIA DIÁRIA. Um instrumento que nos ajuda a refletirmos dia a dia a Palavra do Senhor em uma linguagem mais fácil.  Adquira o seu.

 
LANÇAMENTO DO LIVRO DO PADRE ARLINDO: GOTAS DA NOVA EVANGELIZAÇÃO
Após as missas deste fim de semana, dias 23 e 24 de novembro; o valor de cada exemplar será de R$ 15,00 – a arrecadação da venda dos livros será revertida para a paróquia.
 







CATEQUESE

Convidamos a todos para participar da III Expocatequese 2013.
Será no dia 30 de novembro, sábado.
Início das 13h às 17h.
Trazer algum prato e/ou refrigerante, suco para fazermos um momento de partilha.
A partir das 19h teremos a balada cristã, com DJ e ministérios de música.

 
 


   



 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Refl. Ev. 1210 (Lc 17,20-25)

O Reino de Deus está no meio de vós.

Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Ele respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’, ou: ‘Está ali’, pois o Reino de Deus está no meio de vós”. E ele disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. Dirão: ‘Ele está aqui’ ou: ‘Ele está ali’. Não deveis ir, nem correr atrás. Pois como o relâmpago de repente brilha de um lado do céu até o outro, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração” (Lc 17,20-25).

O Reino de Deus Jesus já o havia apresentado com diversas comparações a fim de despertar a mente e o coração humanos dos judeus para essa realidade que estava no meio deles. Ele o comparou com o fermento que está no meio da massa a fim de levedá-la inteiramente. Ele o comparou com um grão de mostarda para dizer que um simples gesto de amor pode produzir um grande efeito positivo nas nossas relações humanas.  No mesmo capítulo 13 do Evangelho de Mateus, Jesus afirma que o Reino dos Céus é como uma lavoura de trigo no meio da qual cresce o joio também. Com isso indica que o bem e o mal crescem juntos e são parecidos, mas pelos frutos serão conhecidos e a sorte de um e do outro será bem diferente. Afirma também que o Reino dos Céus é como um tesouro escondido e que alguém o descobre e por isso, vende todos os seus tesourozinhos para comprá-lo.
Enfim, Jesus está dizendo que o Reino dos Céus não está aqui ou ali, como um fato ou um território visível aos curiosos olhos humanos. Jesus afirma que o Reino dos Céus está no meio de nós e pode ser identificados pelos olhos que buscam a Sabedoria de Deus, antes que satisfazer curiosidades puramente humanas. Afirma que o Reino dos Céus pode ser visualizado na bondade que se faz serviço e lava os pés do semelhante. Pode ser notado no pastor que incansavelmente vai atrás do irmão perdido para curar as suas feridas, para carregá-lo no colo e conduzi-lo para a comunidade com alegria e festa. Pode ser identificado na palavra de perdão misericordioso que tanto bem produz num coração ferido machucado e doente.
Particularmente pode ser visto, ouvido e acolhido na pessoa de Jesus, que é a maior manifestação visível do Reino de Deus, que vive e caminha no meio de nós. Passou no mundo fazendo o bem a todos e, após a sua morte e ressurreição, continua realizando maravilhas no coração dos homens e das mulheres de boa vontade. Quanto bem ele já realizou através da sua Igreja, que já está no terceiro milênio!
Querido leitor! Fazemos votos que os teus olhos batizados identifiquem o Reino de Deus, que está no meio de nós. Rezamos para que você o acolha a cada dia produzindo os frutos que saciam os corações humanos, sedentos de amor e verdade.




Pe. Arlindo Toneta – Pároco –

Paróquia N. Sra. da Boa Esperança – Pinhais - PR

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Refl. Ev. 1209 (Lc 17,7-10)

A nossa recompensa é Deus.


“Se alguém de vós tem um servo que trabalha a terra ou cuida dos animais, quando ele volta da roça, lhe dirá: ‘Vem depressa para a mesa’? Não dirá antes: ‘Prepara-me o jantar, arruma-te e serve-me, enquanto eu como e bebo. Depois disso, tu poderás comer e beber’? Será que o senhor vai agradecer o servo porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer’” (Lc 17,7-10).


Normalmente nós seres humanos estamos sempre à procura de recompensas pelas nossas ações desenvolvidas. Acredito que pedagogicamente isso pode estimular a muitas pessoas a dar o melhor de si e consequentemente, desenvolver melhor os seus talentos naturais e assim, poder servir melhor a sua família e comunidade.
Sem desprezar isso, Jesus no seu Evangelho, quer ensinar qual é a grande recompensa dos seus seguidores. A forma como algumas traduções se apresentam são chocantes para as nossas mentes impulsionadas pela recompensa. Exemplo: “Somos servos inúteis”. Se formos servos inúteis por que Deus quer precisar de nós para servi-lo nos irmãos? Certamente não somos servos inúteis aos olhos de Deus. Somos filhos, servidores e muito preciosos aos seus olhos.
Qual é então essa grande recompensa dos cristãos? É o próprio Deus. Estar com Deus é o maior prazer dos que entendem o cristianismo. A nossa recompensa é poder conviver com Deus e servi-lo em cada irmão. Por isso, não focamos nas recompensas secundárias, mas em Deus que a nossa maior recompensa. Nesse sentido um homem de Deus é profundamente desprendido das coisas e pessoas para ficar com o tesouro maior, isto é, Deus.
A todos vocês que procuram a Deus para estar a seu serviço de forma gratuita faço votos que desfrutem, desde agora, da convivência com o Tesouro que dura para a eternidade.





Pe. Arlindo Toneta – Pároco – 
Paróquia de N. Sra. da Boa Esperança – Pinhais - PR

sábado, 2 de novembro de 2013

Refl. Ev. 1204 (Jo 11, 17-27)

Jesus é a ressurreição e a vida.

Quando Jesus chegou, encontrou Lázaro já sepultado, havia quatro dias. [...] Muitos judeus tinham ido consolar Marta e Maria pela morte do irmão. Logo que Marta soube que Jesus tinha chegado, foi ao encontro dele. Maria ficou sentada, em casa. Marta, então, disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mesmo assim, eu sei que o que pedires a Deus, ele te concederá”. Jesus respondeu: “Teu irmão ressuscitará”. Marta disse: “Eu sei que ele vai ressuscitar, na ressurreição do último dia”. Jesus disse então: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês nisto?” Ela respondeu: “Sim, Senhor, eu creio firmemente que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que deve vir ao mundo” (Jo 11,17-27).

Diante do fato da morte de um ente querido, que choca a cultura antiga e a atual também, Jesus ilumina a questão com uma afirmação forte, dizendo: “Eu sou a ressurreição e a vida quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais”.
O Filho de Deus está dizendo que ele é a ressurreição e a vida e quem crê nele não morrerá jamais. Como seres mortais desejosos de não morrer nunca fica a possibilidade de grudar nele e não morrer jamais, uma vez que ele é a ressurreição e a vida.
Na data em que a Igreja celebra todos os mortos que tantas saudades deixaram em nossos corações é de fundamental importância acolher e viver essa Boa Nova do Evangelho e celebrar a vitória dos nossos irmãos junto a Jesus Ressuscitado. Eles não são mais condenados à morte, como entendem os que não possuem fé. Com Jesus Ressuscitado os nossos irmãos e irmãs, que tanto amamos, estão vivos celebrando o banquete da vida, onde não mais há sofrimento, dor, e luto, mas sim vida em plenitude. Nós também, de alguma forma, já somos vitoriosos com Cristo Ressuscitado. 
Portanto, queridos irmãos e irmãs, celebrar o dia dos mortos, para nós cristãos, não é mais um dia de tristeza, mas sim de vitória e alegria. Estamos celebrando a vitória de nossos entes queridos. Eles já estão no colo de Deus, de onde vieram e agora repousam nele para sempre. Num dia desses o Pai passou pela terra e carregou no colo os nossos irmãos e irmãs para assumirem o seu lugar no Banquete do Reino. Eles estão na paz de Deus intercedendo em favor de cada um de nós a fim de que sigamos os passos do Filho de Deus e cheguemos, um dia, a ocupar o nosso lugar no Céu.
Que a fé em Jesus, que é  a Ressurreição e  a Vida, nos leve a participar da alegria dos nossos irmãos e irmãs que já estão no Banquete do Céu!




Pe. Arlindo Toneta – Pároco – 
Paróquia N. Sra. da Boa Esperança – Pinhais - PR

Refl. Ev. 1203 (Lc 14,1-6)

Quando Deus nos questiona.

Num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. Estes o observavam. Em frente de Jesus estava um homem que sofria de hidropisia. Tomando a palavra, Jesus disse aos doutores da Lei e aos fariseus: “Em dia de sábado, é permitido curar ou não?” Eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e o despediu. Depois lhes disse: “Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo daí, mesmo em dia de sábado?” E eles não foram capazes de responder a isso (Lc 14,1-6).

Enquanto nós questionamos a Deus parece que estamos cheios de razão. Esperneamos, gritamos e brigamos com Deus porque ele surge como injusto comigo, com a minha família, com um jovem que perde a vida muito cedo. Nesse cenário, muitos fatos povoam a minha cabeça. Recordo-me do homem que esbravejava contra Deus por causa da seca. Uma mulher que botava a culpa em Deus porque o seu filho se afogou na represa. Enquanto o homem e a mulher têm coragem de questionar a Deus parecem cheios de razão.
No momento, porém, em que o ser humano tem a humildade de permitir que Deus o questione, as coisas parecem mudar de figura. Vejamos o caso de Jó narrado no livro bíblico do mesmo nome. Enquanto os humanos o questionam ele se sente sabedor de tudo. No momento que Deus começa a perguntar a ele sobre diversas coisas muitos simples ele começa a reconhecer a sua ignorância e a ficha cai na sua consciência.
Vejamos os fariseus enquanto eles exigiam o cumprimento das leis ao povo. Eles apareciam como donos da verdade e do saber. A eles o povo devia render-se e obedecer cegamente, apesar das suas contradições no cumprimento da mesma lei. Quando Jesus começa a questioná-los percebem a sua ignorância e pequenez. Percebem as suas contradições e hipocrisias e por isso, preferem calar a reconhecer que precisavam aprender de catequese permanente.
Queridos leitores! O grande problema é que nós nos colocamos demais diante de nós e das nossas razões. Com essa postura parece que estamos carregados de razões e que Deus não nos atende. O convite de Jesus é bem outro, ou seja, colocar-se diante Deus e permitir que ele nos questione. Sempre que nos colocamos diante do Evangelho temos necessidade de escutar a Deus. Diante de Deus não podemos ostentar o nossa saber e entendimento. Precisamos colocar entre aspas o que julgamos saber e permitir que Jesus nos questione. Se assim procedermos teremos grandes chances de desabrochar na sabedoria e sermos santificados pelo Santo dos Santos.
Queridos Jesus! Você pode me questionar sempre a fim de que eu possa desabrochar na sabedoria.





Pe. Arlindo Toneta – Pároco – 
Paróquia N. Sra. da Boa Esperança – Pinhais - PR